nafbeiraserra.blogspot.com: Início | Localização da Sede | Contactos | Fórum NAFBS

"Desengane-se quem pensa que na arbitragem há alguém rico. A arbitragem não é o oásis financeiro que se julga que é" - a frase é da autoria de Duarte Gomes e foi proferida ontem, na 32.ª sessão do julgamento do processo Apito Dourado.
Testemunha arrolada por Manuel Valente Mendes, acusado de três crimes de corrupção desportiva passiva, o árbitro internacional saiu em defesa dos árbitros a propósito das prendas que recebem dos dirigentes dos clubes. "Não é com três garrafas de vinho e um presunto que os árbitros se vão deixar pressionar para alterar a verdade desportiva. Até é ofensivo pensar-se nisso". E mais, acrescentou Duarte Gomes: "Mal estaríamos na nossa dignidade humana se um fio de ouro servisse para alterar a verdade desportiva.
"Tal como Duarte Gomes, também Pedro Proença e Hugo Miguel estiveram no Tribunal de Gondomar para enaltecerem as qualidades técnicas e humanas de Manuel Valente Mendes. "Quando soube que o nome dele estava envolvido neste processo, fiquei perplexo, pensei que havia um equívoco", disse Proença, que motivou risos quando afirmou que "o mediatismo pode alterar a disposição dos magistrados" e uma reacção imediata do juiz Carneiro da Silva: "O humor é bom, porque nos permite, pelo absurdo, estabelecer uma forma de conduta.
"Hugo Miguel, testemunha 150 do julgamento que arrancou a 11 de Fevereiro, confessou que a prenda mais valiosa que já recebeu foi a bola do primeiro jogo arbitrado na Bwin Liga, que "vale mais de 125 euros". José Manuel Teixeira, ex-dirigente do Leixões, igualmente testemunha de Valente Mendes, defendeu que "os árbitros são as pessoas mais sérias do futebol", assegurando: "Ponho a mão e o corpo por essa gente."
.in O Jogo

0 comentários:

Enviar um comentário