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O Comité de Arbitragem da UEFA reuniu no dia 23 de Abril.
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A arbitragem continua a ser uma componente essencial do futebol e a UEFA está satisfeita por contar com especialistas experientes para cuidarem deste sector importante.
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Vasto leque de assuntos
Antigos árbitros internacionais e um antigo jogador uniram forças, na quarta-feira, com presidentes das federações e os vice-presidentes da UEFA no seio do Comité de Arbitragem da UEFA para se debruçarem sobre um vasto leque de assuntos que preocupam a arbitragem hoje em dia. Quem pensa que o seu trabalho passa, simplesmente, por nomear os árbitros para os jogos está bastante enganado.
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Tarefas e deveres
Dirigido pelo vice-presidente da FIFA e UEFA e Presidente da Federação Espanhola de Futebol, Ángel María Villar Llona, o Comité, entre outras coisas, nomeia árbitros para os encontros das competições europeias, em colaboração com a administração da UEFA; avalia e classifica os árbitros e os observadores em diferentes categorias; conduz um programa de desenvolvimento e formação de árbitros, árbitros assistentes, árbitros de futsal, árbitros de futebol de praia, instrutores de árbitros e observadores de árbitros, de forma a assegurar uma aplicação correcta, uniforme e consistente das Leis de Jogo da FIFA e do International Football Association Board (IFAB); identifica e apoia os mais promissores juízes internacionais; representa a UEFA dentro das federações suas filiadas em questões de arbitragem; desenvolve a arbitragem nas federações filiadas da UEFA através da implementação da Convenção da UEFA sobre Organização e Formação de Árbitros; e, por último, mas certamente não menos importante, estuda propostas a alterações às Leis de Jogo.
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Muito para discutir
É uma extensa e exigente lista de competências, que visa assegurar que os árbitros europeus permanecem como os mais respeitados a nível mundial. ´Temos muitas tarefas e estamos a trabalhar muito´, afirmou Villar Llona. ´Por exemplo, durante a última reunião falámos sobre o curso de Inverno de árbitros da UEFA, que decorreu em Chipre, da preparação de árbitros de futsal, de instrutores de árbitros europeus e da sua formação, dos cursos para observadores de arbitragem feminina, do próximo seminário para ´talentos e mentores´, de como melhorar os padrões dos árbitros recém-chegados ao panorama internacional, e, claro, dos preparativos para o UEFA EURO 2008™. Há sempre muito para discutir!´.
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Equilíbrio positivo
´Por experiência própria, posso dizer que é importante contar com antigos árbitros internacionais de reconhecido valor - eles são os membros técnicos do comité, antigos nomes grandes da arbitragem -, mas também temos nomes ligados à política desportiva - presidentes de federações e vice-presidentes da UEFA -, facto que confere um equilíbrio positivo que nos ajuda a atingir o objectivo de desenvolver a arbitragem na Europa´, acrescentou.
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Número um na formação de árbitros
A UEFA e as 53 federações que a integram podem orgulhar-se do lote de bons árbitros que atingiram o topo da carreira ao longo dos anos, participando nas principais fases finais de Campeonatos do Mundo e da Europa. ´Eles preparam-se muito bem, as suas federações nacionais preparam-nos da melhor forma e a UEFA é a número um no que toca à formação de árbitros internacionais´, garante Villar. ´Temos, igualmente, competições do mais alto nível na Europa, onde há muita pressão, mas existem bons recursos, material e pessoas à disposição para ajudar os árbitros - juntando estes elementos encontramos a razão para os altos padrões da da arbitragem europeia´.
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Melhor do que antes
Como mudou a arbitragem desde a altura em que Villar Llona era jogador do Athletic Club Bilbao, na década de 1970, altura em que somou 22 internacionalizações pela selecção de Espanha? ´Mudou bastante e para melhor´, realçou. ´A preparação física e os conhecimentos técnicos são melhores, tal como a preparação mental - agora existem psicólogos para ajudarem os árbitros. Existem mais competições de alto nível e hoje os árbitros são autênticos atletas! Quando jogava pela Espanha lembro-me de juízes pequenos e gordos!´. Força mental e experiência, salientou, ajudam qualquer árbitro contemporâneo a colocar-se em boa posição.
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Desenvolver a paixão
Por toda a Europa - e uma boa parte dos principais árbitros da actualidade seguiram este caminho - existem jovens que podem não ser os melhores dos futebolistas, mas que querem estar ligados à modalidade. A arbitragem é uma opção para eles - e Villar Llona apela às pessoas para que não hesitem. ´Uma pessoa que comece a arbitrar, vai desenvolver uma paixão que permanecerá dentro de si, vai desenvolver o seu carácter. Vai viajar, conhecer outras pessoas e fazer amigos, treinar corpo e mente - e de quatro em quatro anos poderá chegar mesmo a marcar presença numa fase final de um Campeonato da Europa´.

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