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"Senhores, temos o dever de proteger os jogadores". Foi esta a mensagem deixada aos novos árbitros pelo instrutor Hugh Dallas no terceiro e último dia do 17º Curso de Iniciação da UEFA para Árbitros Internacionais, em Limassol, Chipre, esta quarta-feira.
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Braços e cotovelos
Dallas, membro do Comité de Arbitragem da UEFA, disse aos delegados que "os jogadores têm de se sentir seguros dentro de campo", enquanto lhes pediu que analisassem imagens vídeo com exemplos de entradas em falta, simulações por parte dos jogadores e confrontos envolvendo vários jogadores. "Arbitrar é muito complicado", alertou Dallas, destacando as suas preocupações relativas ao crescente número de incidentes envolvendo o uso dos braços e dos cotovelos: "Estamos a ver um cada vez maior uso dos braços e dos cotovelos, por isso tenham muita atenção. Pedimos aos árbitros que julguem o uso dos braços e dos cotovelos, e se os jogadores os usam como uma arma ou um instrumento, puni-los como tal", acrescentou Dallas, que pediu ainda aos árbitros para terem atenção aos agarrões e para não hesitarem em exibir cartões amarelos no caso dos jogadores ignorarem o primeiro aviso.
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Conclusões
Os árbitros, cujo dia começou com uma sessão de treinos no Estádio GSP de Nicósia, receberam depois algumas indicações sobre os preparativos para um jogo das competições da UEFA, dadas pelo árbitro inglês de elite Mike Riley, que falou de vários aspectos, desde a importância de levar o equipamento na bagagem de mão a dicas sobre preparação mental e táctica. O curso terminou com Dallas a desejar felicidades aos árbitros presentes, que embarcam agora para as suas carreiras como internacionais. "Têm uma oportunidade fantástica, por isso dêem o vosso melhor", concluiu.
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Responsabilidade dos árbitros
Os seus colegas mais experientes, presentes no 16º Curso Avançado da UEFA para Árbitros de Elite e Primeira Categoria, passaram parte do dia a rever e analisar decisões tomadas durante a primeira fase da UEFA Champions League. A mensagem para eles foi a mesma. "É responsabilidade do árbitro proteger os jogadores das jogadas maldosas", foram as palavras transmitidas durante a sessão de vídeo que decorreu de manhã e onde a análise se centrou nos desarmes em falta, nos agarrões e puxões e nos confrontos entre jogadores dentro de campo.
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Gerir as decisões
Os árbitros de elite debateram também o lado mental do seu trabalho durante uma apresentação realizada pelo psicólogo do desporto Mattia Piffaretti, que pediu que analisassem as consequências - positivas e negativas - das suas decisões durante os jogos e o stresse que estas acarretam. "Cada jogo implica a tomada de muitas decisões e o mais importante de tudo é saber gerir essas decisões", referiu Piffaretti. "Tomar decisões é como rodar uma chave que abre a porta para um novo cenário". As dúvidas pessoais podem ser uma consequência, mas Piffaretti vai dar aos árbitros algumas estratégias para os ajudar a terem uma resposta positiva para estas situações.
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in www.uefa.com [texto com supressões]

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