Vítor Pereira encontrou o “caminho do futuro”. O esforço na melhoria do sector tem sido visível, e, entre os problemas que têm sido detectados, a correcção de um deles é tida como crucial para um desenvolvimento sadio: os métodos de treino, como aponta o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, tinham de mudar – e já estão a mudar. Antes, os juízes quase se limitavam a fazer testes escritos e físicos, em práticas monótonas e pouco (ou nada) adequadas à realidade. Agora, a ideia é tentar aproximar cada vez mais as sessões de treino da competição em si. É o próprio a explicar: “É este o caminho do futuro, com muito trabalho prático. Não podemos passar a vida a fazer testes físicos e de secretaria, temos de ter treinos que sejam o mais próximos possível da competição.” A ideia é ir longe, bem longe. Ou melhor, fugir o mais rápido possível a uma certa estagnação que o dirigente não se coibiu de reconhecer: “É assim que vamos tentar recuperar o atraso que a arbitragem sofreu, nos últimos anos, em relação ao desenvolvimento global do futebol.” Ontem, no Alfeite, a parte da manhã foi, aliás, totalmente adaptada a este novo conceito, com os árbitros a contarem com a ajuda de jogadores de uma equipa da região para simularem situações reais de jogo. Vítor Pereira coordenava todas as acções, corrigindo eventuais defeitos e apontando soluções. “Trabalhámos o contacto visual entre árbitro e assistentes, treinámos sinalética, analisámos o que cada um fez bem ou fez mal”, apontou, sempre com um objectivo em mente. “Queremos arbitrar no limiar da perfeição, sabendo à partida que isso é impossível…”
.
In O JOGO
In O JOGO
Etiquetas: Noticias
0 comentários:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)